terça-feira, 29 de julho de 2008

Você é um profissional empregável?

Você é um profissional empregável? Aprenda mais sobre empregabilidade
24 de julho de 2008 às 00:02
Info Money

O termo "empregabilidade" é utilizado no mercado de trabalho para mensurar o quanto uma pessoa é "empregável", analisando quais seriam as dificuldades para ela de encontrar um novo posto de trabalho, caso precise. No entanto, a empregabilidade não é somente essencial para obter um novo emprego, mas também para se manter no mercado de trabalho. Sabe-se que a competição entre os profissionais é hoje cada vez mais acirrada. Além do grande número de candidatos que disputam as vagas existentes, anualmente a concorrência se expande com novos recém-formados procurando o seu lugar ao sol, sem muita experiência, mas com muitos cursos na bagagem e vontade de crescer. Para que a empregabilidade esteja sempre em alta, é vital se manter informado. Muitas vezes, torna-se complicado custear novos cursos. Primeiro, pela falta de disponibilidade de horário. Depois, pela questão financeira, já que poucas empresas atualmente proporcionam estes benefícios aos funcionários. Por isso, seja criativo e procure outras formas de ampliar conhecimentos. Dentro da empresa, envolva-se em todo o processo. Procure entender o todo, ou seja, o funcionamento da companhia, e jamais se restrinja à sua mesa ou computador. Fora dela, mantenha-se atualizado. Informe-se acerca de assuntos que lhe despertam interesse, incluindo aí aspectos culturais, como cinema e teatro. Com a internet, as revistas e os jornais, você conseguirá grandes avanços neste sentido, basta que esteja disponível a isso! Mensurando a empregabilidade É difícil mensurar a empregabilidade dos profissionais, uma vez que ela é influenciada por uma série de variáveis, como os conhecimentos em idiomas, as atitudes em prol do aprimoramento profissional, o cultivo da rede de relacionamentos e até alguns traços da personalidade. Mas o site de empregos Curriculum.com. br aceitou o desafio e criou um teste de empregabilidade (disponível no www.curriculum. com.br/empregabi lidade), que o profissional cadastrado pode fazer sem custo nenhum e obter os resultados para compreender melhor o tema e dedicar-se aos pontos que precisam ser melhorados. "Criamos um empregômetro que auxilia o profissional a desenvolver seus pontos fortes e melhorar seus pontos fracos, com o objetivo principal de conseguir um bom emprego", comenta o presidente do site, Marcelo Abrileri. Como funciona o teste A redação da InfoMoney decidiu fazer o teste, para contar ao leitor como ele funciona. A conclusão é de que o teste é completo e, de fato, pode ajudar os profissionais a compreender o que é a "empregabilidade" e o que a determina. É possível fazer o teste em cerca de 20 minutos. Para quem está procurando emprego, vale a pena tentar. Ele começa com uma pergunta: "Qual é seu objetivo profissional? ". A partir daí são realizados questionamentos acerca da escolaridade e da atualização profissional, que deve - ou deveria - condizer com o objetivo relatado. O conselho que o teste dá é que "manter-se atualizado e alinhado com o mais refinado nível de conhecimento da sua área de atuação" aproxima você de profissionais do ramo, podendo ser um diferencial na busca do emprego. Daí a importância de participar de cursos, palestras, workshops, eventos ligados ao seu segmento de atuação, grupos informais e associações. Pontos interessantes O interessante é que o teste, visivelmente, considera o networking vital para a empregabilidade, de forma que analisa como se dá o cultivo da rede de relacionamentos. Outro ponto positivo: ele avalia seu nível de inclusão digital, o que se tornou muito importante nos dias de hoje, em que quase não se utiliza mais currículos de papel e muitas empresas passaram a selecionar profissionais via web. Portanto, não se assuste ao se deparar com perguntas sobre acesso à internet, notícias, fóruns de discussão, blogs, perfis em sites de relacionamento e uso de mecanismos de busca para solucionar dúvidas e buscar informações. A dica, para medir sua empregabilidade, é ser sincero, sem medo da resposta! Bom teste!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Empresas de vigilância e de segurança não são obrigadas a contratar menor aprendiz

O trabalho exercido pelas empresa de segurança privada e de vigilância exigem o desempenho das atividades das pessoas envolvidas no trabalho em ambientes onde são comuns armas de fogo. Portanto, não compatível com o treinamento de menores aprendizes.

A 17ª Vara do Trabalho de Brasília julgou improcedente a ação proposta pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal - SINDESP/DF, pretendendo a declaração judicial de que as empresas representadas não estão obrigadas à contratação de menores aprendizes, exigência imposta pela Delegacia Regional do Trabalho. Inconformada com sentença o sindicato autor recorreu ao Tribunal Regional.

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região, acolheu os fundamentos do juiz relator e deu provimento ao recurso desobrigando a empresas representados pelo SINDESP-DF de contratar menores aprendizes, como pretendia a União Federal através do Ministério do Trabalho-DRT.

O juiz Alexandre Nery da Silveira, relator do recurso ordinário, na fundamentação do voto questionou o aprendizado que os menores poderiam receber. Afirmou que "Em razão das atividades que desempenham, as empresas representadas pelo sindicato Autor não possuem ambiente propício ao convívio de menores aprendizes". Por fim, ressaltou que os menores lidariam com armas de fogo ou freqüentariam ambientes onde o manuseio do armamento fosse rotineiro, situações não adequadas à formação de aprendizes.

Fonte: TRT 10 - (RO-00646-2006-017-10)
Luciana Galvãoluciana@laborbio.com.br

TAG QUESTIONS: QUANDO USÁ-LAS?

Dicas de Inglês

TAG QUESTIONS: QUANDO USÁ-LAS?

* Rosana Palmieri
Tag questions ou question tags são estruturas gramaticais utilizadas para confirmar uma pergunta e são colocadas após a pergunta. Os gramáticos americanos preferem utilizar o termo Tag question, enquanto que os britânicos preferem Question tag. O uso destas estruturas é mais utilizado em linguagem coloquial e informal, e pode expressar educação, ênfase ou ironia. Como construí-las?
1. Sempre com um verbo auxiliar, que deve concordar com o tempo verbal da frase precedente e um pronome. Ex: Michael doesn't know what he is doing, does he? You don't remember my name, do you? Pamela is working for UPS, isn't she? He read the manual, didn't he? My son was the best in the football game, wasn't he? She will travel next week, won't she? You won't forget to check my emails, will you? 2. Se a frase principal é afirmativa, a tag question passa a ser negativa e vice-versa. Ex: Are you American, aren't you? She's not an English teacher, is she? OBSERVAÇÕES
1. Fique atento para sempre utilizar pronomes no lugar de nomes. Ex: John works here, doesn't he? Not: John works here, doesn't John?
2. Quando o sujeito da frase principal for that, no one, somebody, something, utilize it para compor a tag question. Ex: I think that's a good idea, isn't it?
3. Quando o sujeito da frase principal for no one, somebody, something, utilize it quando a tag question se refere a alguma coisa ou nada. Ex: Something happened at Paul's house, didn't it? E utilize they quando a tag question se refere a alguém ou ninguém. Ex: No one phones Mary, do they? Somebody wanted to borrow Jack's bike, didn't they? É preciso prestar atenção à entonação! A tag question tem entonação crescente quando você fizer uma pergunta para obter uma informação: Ex: Dan Brown wrote the Da Vinci Code, didn't he? A tag question tem entonação decrescente quando você expressar uma opinião e espera que seu interlocutor concorde com você. Ex: The Da Vinci Code is an exciting book, isn't it? Se você tem alguma dúvida, encaminhe um e-mail para nefi@nefi-eb.com.br e a equipe de coordenação da NEFI-English & Business terá um imenso prazer em poder ajudá-lo. Site: www.nefi-eb.com.br * Rosana A. Palmieri é fundadora e diretora executiva da escola de idiomas NEFI-English & Business que há 19 anos atua junto a empresas nacionais e multinacionais na formatação de projetos personalizados de estudos dos idiomas espanhol, francês, inglês e português para estrangeiros. Responsável pela parceria no Brasil com a multinacional norte-americana GlobalEnglish no tocante ao ensino através de e-learning. Graduada em Letras e Arquitetura, com MBA em Marketing de Serviços pela USP. É responsável pelos negócios estratégicos da empresa.

SEJA O SEU PRÓPRIO COACH: APRENDA A FAZER PERGUNTAS


* Leila Navarro


Quem me conhece um pouco, ou já leu meus livros, sabe que costumo fazer muitas perguntas. Em um desses livros, "A Vida Não Precisa Ser Tão Complicada" (Editora Gente), usei nada menos do que 156 pontos de interrogação. Sou, sim, uma declarada adepta das perguntas porque elas nos fazem pensar e contribuem para o nosso autodesenvolvimento. Aliás, segundo o biólogo e cientista chileno Humberto Maturana, duas coisas impulsionam o crescimento do ser humano: curiosidade e dor. E ambas geram perguntas. Para constatar como a curiosidade nos mobiliza desde cedo, basta observar uma criança: tudo ela quer ver, pegar, experimentar, saber o que é ou para que serve. Vê-se que uma criança é sadia quando é sapeca e curiosa. Mesmo no adulto, a curiosidade não deixa de existir, apenas se sofistica. Instiga-nos a aprender, entender a vida, decifrar o mundo. É um claro sinal de saúde também, de interesse, de vida, de movimento e desejo. Agora, a mesma curiosidade que nos impulsiona a conhecer o mundo deve nos estimular a conhecer a nós mesmos, e é aí que entram as perguntas. Sou da opinião que temos de nos observar constantemente, questionar o que estamos sentindo, o que queremos, o que não queremos, o que nos dá prazer, o que nos incomoda, o que podemos aprender com as situações da vida e por aí vai. Já a dor, entendida aqui como sinônimo de sofrimento, tem a função de despertar a nossa consciência para algo que precisamos mudar em nossa vida ou em nós mesmos. Para crescer com ela, temos que identificar suas causas, e isso se faz com perguntas também. Se algo a(o) incomoda, pergunte-se por que isso está acontecendo com você. Se um sentimento desagradável aperta seu coração, questione-se o que a(o) faz se sentir assim. Se está infeliz, pergunte-se o que lhe causa infelicidade. Acredito que as perguntas são essenciais para o nosso equilíbrio nessa vida louca que levamos hoje em dia. Se deixarmos, a correria cotidiana nos coloca no piloto automático e começamos a fazer coisas sem nem saber o porquê. Daí a importância de nos questionarmos constantemente – questionar para onde vamos, o que queremos, o que estamos fazendo conosco. O objetivo de fazer perguntas não é propriamente obter respostas, e sim voltar a atenção para nós mesmos. Vejo tanta gente buscar a ajuda de um coach para ajudá-las a restabelecer esse equilíbrio ou conquistar os objetivos que desejam... E qual é a base do trabalho desse profissional? Perguntas! Sendo assim, você pode considerar o hábito de questionar-se como um auto-coaching, que a(o) levará a refletir sobre os rumos que tem seguido até agora, o que está dando certo, o que não está dando e o que pode ser mudado. Aqui vão algumas sugestões de perguntas para fazer em todos os momentos da vida, todos os dias até. Elas poderão trazer grandes insights para sua vida profissional.


O que me deixa motivada(o)?
Sinto-me confortável onde estou?
O que me deixa satisfeita(o) atualmente?
O que me incomoda?
O que aconteceu com meus sonhos?
Como tenho resolvido meus problemas?
Qual é o meu problema?
O que precisa acontecer para as coisas ficarem como eu quero?
O que essa situação difícil pode me ensinar?
O que estou fazendo para crescer?
O que estou deixando de fazer para crescer?


* Leila Navarro é palestrante motivacional no Brasil e no exterior. É autora de cinco livros, todos pela Editora Gente. Venceu o "8º Prêmio Top Of Mind Fornecedores de RH" na categoria "Palestrante do Ano", em 2005.


PROFISSÃO: PEDAGOGIA



Há que diga que para optar por um curso de Pedagogia é preciso gostar de crianças e não ter muito apreço por altos salários. Realmente, apesar do prestígio alcançado pela carreira de educador, muitos ainda não recebem remuneração condizente com a responsabilidade que estes profissionais têm em mãos. Mas o papel do pedagogo vai muito além da educação infantil. O curso de Pedagogia mudou. Antes eram ministrados três anos de disciplinas voltadas para educação e mais um ano de habilitação profissional. No início do curso, os alunos tinham aulas de Filosofia, Sociologia, Psicologia, entre outras matérias. Mais tarde, integravam o currículo as disciplinas relacionadas à Administração, que preparavam o futuro pedagogo para ser um administrador de escola, por exemplo. De acordo com novas diretrizes do governo federal, hoje os cursos devem formar docentes para os níveis de Educação Infantil e Fundamental I e gestores. Assim, as questões de gestão e administração permeiam todo o período do curso. "Para quem pretende ser um educador, é preciso saber que para qualquer docência, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, é obrigatório o curso de Pedagogia. Para exercer qualquer atividade de gestão ligada à educação, também é preciso fazer o curso", explica Hyrla Leal, coordenadora do curso de Pedagogia da PUC – SP, profissional com mais de 30 anos de experiência no mercado. O aperfeiçoamento e especialização desta carreira têm contribuído para a expansão do campo de trabalho do pedagogo. "Antes, o pedagogo era muito restrito à escola. Agora não, o campo foi muito ampliado. O profissional hoje é chamado para exercer uma série de atividades: ludoeducador, trabalhar nas empresas junto ao RH, com pedagogia social, com pedagogia hospitalar, etc.", conta a professora.
Até mesmo em razão destas novas especialidades e do surgimento de oportunidades antes inexploradas, a atualização do profissional é indispensável. Ele precisa estar atentos às novas tecnologias, conhecer e avaliar tendências pedagógicas, deve ter o hábito da leitura, freqüentar eventos culturais (cinema, teatro, mostras), participar de workshops e seminários e, claro, preparar-se bem para as aulas ou quaisquer outras atividades em que estiver envolvido. Hyrla também afirma que para o pleno desenvolvimento da profissão é preciso que o pedagogo seja comunicativo, trabalhe em grupo, saiba lidar e trabalhar com a diversidade, seja um facilitador da inclusão social e tenha comprometimento. "Se não houver paciência e compromisso, não se resolve nada! Tem de ter iniciativa também, não se pode ficar esperando que as coisas venham de cima", diz. Uma das tarefas mais recompensadoras pelo exercício da profissão ainda é o fato de contribuir para a formação das pessoas. O fato de poder influenciar na forma como os aprendizes – de todas as idades - percebem o mundo e a sociedade e auxiliar na formação de cidadãos melhores e mais conscientes do seu papel é motivo de muita realização. "O lado bom é esse: contribuir para melhorar a vida da comunidade e das pessoas. Isso é importante." A professora observa, porém, que este papel social do pedagogo ainda não é plenamente reconhecido. "As pessoas não têm idéia do que é um curso de Pedagogia, de que tipo de profissionais ele prepara. Pedagogia não é só Educação Infantil, é também Ensino Fundamental I, gestão e participação em muitas atividades", ressalta. Se você pretende conhecer melhor esta carreira, a professora Hyrla dá algumas sugestões de leitura:
Bibliografia de Paulo Freire;
Revista Nova Escola;
Revista Educação.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Snoop


BOM HUMOR E RESULTADOS COMBINAM?

Naísa Modesto





Ambiente sisudo, formalidade excessiva e um clima capaz de sufocar qualquer tipo de descontração e bom humor. Todo este cenário parece ainda fazer parte da rotina de muitos profissionais que driblam esse modelo de gestão antigo para conseguir alcançar suas metas nas empresas. Sem dúvida alguma, o local de trabalho é um lugar que deve inspirar responsabilidade e seriedade, mas tudo tem limite. Em nome dessa imagem tão impecável, algumas organizações acabam criando em suas dependências um ambiente de hostilidade ou algo que se assemelha a um mosteiro, pelo silêncio e austeridade que dominam o lugar. Mas será que dá para ser diferente? Mello Jr., consultor e instrutor da GM Projetos & Assessoria, é um dos muitos visionários que acreditam ser possível conciliar trabalho, produtividade e um pouco de descontração. Ele defende a idéia de que sofremos diariamente com as pressões por busca de resultados que o mercado competitivo nos impõe, e tudo isso resulta em abalo emocional. De acordo com Mello, os líderes fazem da cobrança uma arma para manter o pulso firme com relação à conduta e ao desempenho dos colaboradores, tornando o grupo muito fechado e, por conseqüência, sem espaço algum para descontração. "Defendo que ambientes descontraídos trazem produtividade. Quando feito com profissionalismo e normas bem definidas, traz muito sucesso." O consultor traça até mesmo um paralelo com consumidores, pois as pessoas tendem a comprar mais em ambientes leves, alegres e com muito respeito. O mesmo acontece com a produtividade dos colaboradores dentro de uma empresa.








BOM HUMOR E RESULTADOS LADO A LADO





Festival de rock, prêmio para a melhor piada e um encontro na Toca dos Gatos. O que parece ser a programação de um acampamento de férias é, na verdade, o roteiro de algumas das atividades promovidas pela Kaizen, empresa que atua na área de Tecnologia da Informação. O nome da empresa tem origem japonesa e quer dizer "melhoria contínua" - o significado perfeito para quem faz tanta questão de manter um clima amistoso e agradável entre os funcionários para conseguir resultados mais do que positivos. A história da empresa começou quando os fundadores eram estagiários de uma multinacional e desfrutavam de um clima muito agradável na organização. Daniel Dystyler, um dos fundadores e hoje diretor de Gestão de Talento e Serviços da Kaizen, conta que naquela época havia uma troca de informações muito boa entre os profissionais, ambiente descontraído e investimento no desenvolvimento de funcionários. Aos poucos, já efetivados no local, eles viram aquela empresa tomar um rumo diferente e se aproximar mais de um ambiente de trabalho formal. Isso foi o pontapé inicial para que pensassem em ter um negócio próprio, pois acompanharam o impacto das mudanças de clima no comprometimento das pessoas. "Queríamos um clima divertido para que aos domingos à noite ninguém ficasse com dor, embrulhado, pensando: ‘puxa, amanhã é segunda-feira e tenho de trabalhar’.Um pouco da vocação da Kaizen tem a ver com isso, com a construção de um ambiente bacana. " Assim como acontece em todas as empresas, existem metas e resultados a serem alcançados, por isso é importante ser responsável e profissional. Para isso, investe-se em treinamentos e o foco no resultado é mantido. Com essa postura diferente, a Kaizen alcançou, no ano passado, seu recorde de faturamento e produtividade. Além disso, está entre as 30 empresas que mais crescem no setor e figura nas listas das melhores empresas para se trabalhar segundo avaliação do instituto Great Place to Work e da ComputerWorld. "Ficamos com certo receio de que as pessoas vissem nossas atividades e achassem que era uma coisa meramente engraçadinha e curiosa. Na verdade, acreditamos que isso é um modelo de negócio. As pessoas trabalham mais por conta disso e dão mais resultado para a empresa. É uma questão estratégica a empresa ser assim", conta Dystyler. Além do clima, a empresa também oferece benefícios diferentes para os funcionários, como o Kaisen Rock – festival anual organizado e apresentado exclusivamente pelos funcionários: desde o baterista até o cinegrafista que capta as imagens para a produção de um DVD do festival - fique tranqüilo com relação à qualidade das imagens captadas por um analista de sistemas, por exemplo. A empresa custeia um curso de técnicas de filmagem para os interessados. Neste ano, são mais de 60 pessoas envolvidas no projeto, que dedicam suas horas livres para a organização do festival. Os incentivos não são só culturais e pessoais. Refletem-se no bolso dos colaboradores também: 20% dos lucros obtidos no ano são divididos entre os funcionários. "É uma forma de envolvê-los com o resultado da empresa, com a gestão, com o fato de saber que cada centavo que a Kaizen economiza, por exemplo, vai virar dinheiro no bolso deles de alguma forma", explica Dystyler. A empresa também prima pela transparência: os fundadores não têm salas exclusivas e a Intranet disponibiliza uma tabela com os cargos e salários de cada funcionário. Com todos esses requisitos, fica mais fácil compreender porque o turnover é de apenas 4%, número considerado pequeno no setor de TI. Catia Nallin é gerente de projeto e trabalha na Kaizen há dez anos. Para ela, o bom clima tem influência direta nos resultados. "Acredito que a descontração do ambiente permite uma boa sinergia entre os colaboradores e uma comunicação aberta e fluida. Outro aspecto é que nossos colaboradores têm um perfil pessoal que se adapta a esta característica descontraída de trabalhar, sem perder o profissionalismo e a excelência técnica." A gerente ainda ressalta o incentivo por parte da direção para que os colaboradores participem ativamente do dia-a-dia da empresa, desde as atividades individuais até mudanças processuais para otimização, melhoria de produtividade ou redução de custos. Para auxiliar o recebimento de sugestões, foi criado o portal interno "Eureka", que possibilita que os funcionários enviem suas idéias - que podem ser simples, como a comemoração dos aniversários do mês, até a abertura de uma filial em outro Estado. As recompensas também variam de acordo com a sugestão: o colaborador pode ganhar uma camiseta com o logotipo da empresa e menção da idéia aprovada ou até mesmo tornar-se sócio da nova filial.








COMO FAZER?





Se você gostou das sugestões e dos resultados práticos da implantação de um ambiente mais descontraído, comece a desenvolver esta idéia na empresa em que trabalha. Mas tenha cuidado! "Qualquer mudança deve ser planejada, debatida em grupo/equipe e feita passo a passo, com orientação e monitoramento. Na preparação para essa mudança, é importante ouvir os colaboradores da empresa. Isso traz comprometimento do grupo", aconselha Mello. Outra etapa importante é conceituar descontração, humor e a idéia de manter um ambiente alegre. O grande desafio é gerenciar esse clima sem perder de vista o foco e a produtividade. Segundo Mello, trata-se de uma questão de liderar, e não apenas gerenciar, pois envolve o esclarecimento de conceitos e a união das pessoas em busca de um mesmo objetivo. "Resultados diferentes só se conquistam fazendo as coisas de forma diferente." Para implantar algum tipo de mudança no clima da empresa, é preciso lembrar que o primeiro passo está na elaboração de um projeto. Esteja preparado, saiba defender sua idéia, mostre como medir os resultados e boa sorte! Mello lista algumas dicas para você:



http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=9631

CURSOS TECNOLÓGICOS: GRADUAÇÃO RÁPIDA E ESPECIALIZADA

Especial

Especial
CURSOS TECNOLÓGICOS: GRADUAÇÃO RÁPIDA E ESPECIALIZADA
Naísa Modesto
Os cursos tecnológicos abocanharam de vez uma fatia do mercado formada por profissionais que antes recorriam aos cursos de graduação tradicionais. A oferta de cursos desse tipo aumentou mais de 590% entre 1994 e 2004, segundo o MEC – Ministério da Educação. Grande parte desse crescimento foi impulsionado pelo setor privado da Educação, que oferece cerca de 70% dos cursos tecnológicos no Brasil. Assim como os cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnológicos também se enquadram no nível superior, com a grande diferença de serem planejados para ter duração de dois a dois anos e meio. Por isso, este tipo de formação pode ser uma opção para quem busca uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. Outra diferença está na abrangência das disciplinas do curso. Enquanto os bacharéis terão uma visão mais ampla em determinada área de atuação, os tecnólogos desenvolvem-se de modo mais aprofundado em vertentes dessas áreas. Por exemplo: um curso de Administração de Empresas dá ao aluno uma visão geral da atividade, enquanto o de Gestão Hospitalar pode capacitá-lo para gerir especificamente um segmento. Assim como os demais cursos de nível superior, os tecnológicos requerem a conclusão do Ensino Médio e a aprovação num processo seletivo. Os alunos formados por esses cursos são chamados de tecnólogos e, conforme identificação do MEC, "são profissionais de nível superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços." Visando à padronização dos cursos, o MEC criou o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, com o objetivo de alinhar esta oferta e enquadrar os cursos regularizados em determinado eixo tecnológico. O documento ainda informa sobre a carga horária mínima de 98 graduações tecnológicas, organizadas em 10 eixos.

ATENDENDO A PEDIDOS

Uma das instituições que passou a oferecer os cursos tecnológicos há seis anos é a Faculdade Impacta, em São Paulo. De acordo com o presidente da empresa, Célio Antunes, os cursos passaram a ser oferecidos para suprir uma demanda do mercado: "Percebemos que com os treinamentos e certificações que oferecíamos, o aluno conseguia entrar no mercado de trabalho. Mas em algum momento da carreira desse profissional faltava algo mais." Contemporânea à Impacta, a Unip - Universidade Paulista também passou a oferecer os cursos em virtude da demanda de alunos. "Quando vamos preparar um curso para lançamento, procuramos identificar a demanda e investigar a procura pelo serviço em uma determinada região", explica o professor Santiago Valverde, coordenador-geral dos cursos de curta duração da instituição.

FORMAÇÃO RELÂMPAGO

Antunes explica que os profissionais que já estão atuando no mercado vão se desenvolver e precisam adquirir novas habilidades, por isso é interessante apostar em um curso superior de menor duração. "O profissional precisa passar de patamar de conhecimento, universalizar seus conhecimentos. Para isso, ele precisa freqüentar uma faculdade." O caminho sugerido pelo presidente da Impacta é bastante conhecido dos profissionais da área de Tecnologia da Informação, por exemplo. Não é raro ver profissionais habilitados em cursos livres que, depois de algum tempo atuando no mercado, buscam uma formação superior em sua área. Segundo Valverde, é justamente esse perfil dos alunos que dá o tom das aulas. "Há uma condensação [do conteúdo] e procuramos oferecer um curso mais específico, eliminando conceitos muito fundamentais e direcionando o conhecimento para áreas mais especializadas." Ele também esclarece que, em virtude do contato direto dos alunos com o mercado e a forma dinâmica do conteúdo, as exigências feitas aos professores também são um pouco diferentes. Assim, docentes que tenham formação essencialmente acadêmica e pouco contato com o mercado costumam ter dificuldade em acompanhar o ritmo desse modelo educacional. Outro diferencial dos cursos tecnológicos em relação aos tradicionais é o próprio corpo discente, muito mais atuante que o habitual. "Existe grande aceitação das aulas e conceitos por parte dos alunos. Há uma discussão nas salas de aula com um nível melhor, eles interagem entre si e com os professores - até mesmo porque eles conseguem falar a mesma língua. Isso tudo é diferente em um curso de graduação, no qual a maioria é iniciante e muitos nem sabem se é aquilo realmente que desejam fazer", explica Valverde. Naísa Modesto Os cursos tecnológicos abocanharam de vez uma fatia do mercado formada por profissionais que antes recorriam aos cursos de graduação tradicionais. A oferta de cursos desse tipo aumentou mais de 590% entre 1994 e 2004, segundo o MEC – Ministério da Educação. Grande parte desse crescimento foi impulsionado pelo setor privado da Educação, que oferece cerca de 70% dos cursos tecnológicos no Brasil. Assim como os cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnológicos também se enquadram no nível superior, com a grande diferença de serem planejados para ter duração de dois a dois anos e meio. Por isso, este tipo de formação pode ser uma opção para quem busca uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. Outra diferença está na abrangência das disciplinas do curso. Enquanto os bacharéis terão uma visão mais ampla em determinada área de atuação, os tecnólogos desenvolvem-se de modo mais aprofundado em vertentes dessas áreas. Por exemplo: um curso de Administração de Empresas dá ao aluno uma visão geral da atividade, enquanto o de Gestão Hospitalar pode capacitá-lo para gerir especificamente um segmento. Assim como os demais cursos de nível superior, os tecnológicos requerem a conclusão do Ensino Médio e a aprovação num processo seletivo. Os alunos formados por esses cursos são chamados de tecnólogos e, conforme identificação do MEC, "são profissionais de nível superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços." Visando à padronização dos cursos, o MEC criou o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, com o objetivo de alinhar esta oferta e enquadrar os cursos regularizados em determinado eixo tecnológico. O documento ainda informa sobre a carga horária mínima de 98 graduações tecnológicas, organizadas em 10 eixos.

Teste - Auto Estima

TESTE SUA AUTO-ESTIMA
As afirmações abaixo tem relação com o nível da sua auto-estima. Avalie até que ponto essas afirmações correspondem às suas atitudes e escreva no quadro ao lado de cada afirmação, utilizando o seguinte critério: Seja honesto(a) com você mesmo(a) respondendo aquilo que você realmente sente e não aquilo que gostaria de sentir.
0- NEM UM POUCO 1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE


1. Eu me sinto bem com as expressões do meu rosto, com meus modos, maneira de falar e de me mover.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

2. Eu me sinto tranqüilo (a) em falar das minhas conquistas interiores ou dos meus defeitos de maneira direta e sincera.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

3. Eu me sinto confortável ao receber e fazer elogios, incentivar, expressar afeto, apreciação, ou algo semelhante.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

4. Eu sou aberto (a) a críticas e reconheço os meus erros quando eles ocorrem.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

5. Eu possuo uma capacidade de falar e agir de forma tranqüila e espontânea.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

6. Eu costumo estar em harmonia entre o que eu digo e o que faço.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

7. Eu possuo uma atitude de abertura e curiosidade diante de idéias novas, novas experiências e novas possibilidades de vida.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

8. Eu lido de forma satisfatória com as sensações de ansiedade e de insegurança, quando estas aparecem, sabendo como superá-las.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

9. Eu aprecio os aspectos humorísticos da vida em mim mesmo e nos outros.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

10. Eu possuo flexibilidade para reagir às situações e aos desafios, pois confio em minhas idéias e não encaro a vida como uma condenação ou uma derrota.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

11. Eu me sinto confortável quando tenho um comportamento assertivo e aceito a mesma coisa nos outros.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

12. Eu consigo preservar uma qualidade harmoniosa e digna mesmo sob condições estressantes.
0- NEM UM POUCO1- UM POUCO 2- BASTANTE 3- MUITO 4- TOTALMENTE

RESULTADO DE SUA AUTO-ESTIMA
Com o resultado da soma dos pontos que você marcou respondendo as perguntas do teste, faça uma comparação com a tabela de valores abaixo. E saiba como anda a sua auto estima.

0 A 12 PONTOS
A SUA AUTO-ESTIMA ENCONTRA-SE MUITO BAIXA. É FUNDAMENTAL PARA UMA VIDA DE MAIOR EQUILÍBRIO DESENVOLVÊ-LA, ATRAVÉS DE TRABALHOS DE AUTOCONHECIMENTO COMO CURSOS E PSICOTERAPIA.

13 A 24 PONTOS
A SUA AUTO-ESTIMA ENCONTRA-SE AINDA UM POUCO BAIXA, MAS VOCÊ COMEÇA A TER ALGUNS PONTOS DE MELHORIA. É FUNDAMENTAL O FORTALECIMENTO DA MESMA, ATRAVÉS DOS RECURSOS MENCIONADOS ACIMA.

25 A 36 PONTOS
A SUA AUTO-ESTIMA É MEDIANA. VOCÊ JÁ CONSEGUIU DESENVOLVÊ-LA A UM PONTO QUE FAZ COM QUE VOCÊ TENHA UMA VIDA CONFORTÁVEL, E RELATIVAMENTE FELIZ, MAS AINDA EXISTEM PONTOS A MELHORAR.

37 A 48 PONTOS
A SUA AUTO-ESTIMA É ELEVADA. VOCÊ SÓ PRECISA MANTÊ-LA NESTE NÍVEL, CUIDANDO PARA MELHORAR OS PONTOS QUE VOCÊ JULGUE SER MAIS DEFICIENTE.

Teste - Inteligência Emocional

TESTE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Esta avaliação foi desenvolvida por Denize Dutra, consultora do INSTITUTO MVC . Este teste aborda o posicionamento do leitor quanto ao tema Inteligência Emocional. Ë mais uma contribuição do Instituto MVC para integração do raciocínio ao intuitivo.
Sou uma pessoa...
Perguntas

sempre

quase sempre

às vezes

raramente

jamais

1. ...que persiste quando está frente a um novo desafio, não desistindo nas primeiras dificuldades ...
2. ...que procura se colocar no lugar do outro, sendo compreensiva em relação aos momentos difíceis de outra pessoa...
3. ...que consegue manifestar suas emoções de acordo com as pessoas, situações e o momento oportuno...
4. ...que consegue controlar suas emoções, mantendo a calma nos momentos difíceis...
5. ... que tem uma visão realista de si mesmo, com adequada percepção de suas potencialidades e limitações...
6. ...que consegue superar seus sentimentos de frustração quando alguma coisa não dá certo, procurando aprender com as experiências negativas...
7. ...que quando tem alguma dificuldade com outra pessoa, procura conversar diretamente com ela, evitando fofocas e mal entendido ...
8. ... que é muito difícil perder a paciência com as pessoas de que gosto. Se perco, logo recupero e me arrependo de ter perdido…
9. ... que consegue expressar suas opiniões de forma clara e percebe que é ouvida com atenção ...
10. ... que se sente segura diante das outras pessoas...

SOME O TOTAL DE CADA RESPOSTA (COLUNA)
TESTE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONALAVALIAÇÃO DOS RESULTADOS:
Consulte os critérios sempre que tiver dúvidas na marcação de uma resposta. Evite cometer erros na atribuição dos pontos.


Avaliação dos resultados

Se obteve de 41 a 50 pontos - Sua INTELIGÊNCIA EMOCIONAL é bastante alta. Você não deve ter dificuldades para fazer amigos, e nem de relacionar-se com os outros de forma bem harmoniosa e produtiva.

De 31 a 40 pontos - Sua INTELIGÊNCIA EMOCIONAL é bastante desenvolvida , mas se você aprender a observar atentamente as pessoas ainda poderá desenvolve-la ainda mais.

De 21 a 30 pontos - Sua INTELIGÊNCIA EMOCIONAL precisa "deslanchar" . Converse um pouco mais consigo mesmo, ouça o que os outros dizem com sinceridade de você. Treine seus sentimentos de empatia e aprenda a observar com mais respeito os defeitos de outras pessoas.

De 11 a 29 pontos - Seu grau de empatia e relacionamentos não é bom. Procure ouvir mais e falar menos. Saiba gostar até mesmo de particularidades que outras pessoas apresentam e que você critica.

De 10 pontos ou menos - Sua INTELIGÊNCIA EMOCIONAL é bastante baixa. Procure compartilhar mais seus sentimentos e idéias Acredite que melhorar seus relacionamentos não é difícil, mas exige trabalho persistente, e muita disponibilidade para o outro. Procure aprender com todas as experiências , mesmo que sejam negativas, evitando repetir situações que promovam frustrações.
Analise com atenção este rápido teste, e veja exatamente quais são os pontos que você pode aprimorar !Pense de que forma estes aspectos podem estar impactando positiva ou negativamente o seu desempenho profissional e suas relações com o MUNDO !
Esta página é parte integrante do site www.guiadelogistica.com.br .

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Inglês pela Internet

http://www.englishexperts.com.br/

Inglês na ponta da Língua

http://denilsodelima.blogspot.com/

RH na Prática

INTEGRANDO RH NO CONCEITO DE MARKETING

Resumo
A valorização e reconhecimento dos clientes internos são fatores chaves para alcançar o sucesso das organizações, onde passam a ser colaboradores organizacionais. O profissional de RH trabalha no comprometimento de todos com os valores e princípios da Qualidade e o Endomarketing constitui uma das formas de atuação mais significativa desse profissional.
Falando sobre endomarketing
Para Bekin (1995), o objetivo do endomarketing é "facilitar e realizar trocas construindo relacionamentos com o público interno, compartilhando objetivos da organização, harmonizando e fortalecendo estas relações" (p. VIII).
As ações de endomarketing estão voltadas para atingir uma interação entre todos os setores da empresa a fim de atender ao cliente. A função da organização consiste não na produção de bens ou serviços, mas na aquisição e retenção de clientes, na realização de atividades que levem os colaboradores a querer trabalhar com ela.
Para alcançar o comprometimento de todos os colaboradores é necessário disseminar os valores e objetivos da empresa entre seus colaboradores; levá-los a assumir compromisso com estes valores e incentivá-los, delegando tarefas e transformando gerentes em líderes. Como resultado há um clima de confiança, de aumento de produtividade e de qualidade máxima em sua área de atuação.
O programa de endomarketing consiste em duas linhas de ação. A primeira é a de atitude, a qual inclui as ações que visam dar ao colaborador consciência da importância estratégica de um serviço orientado para atender o cliente. Significa envolver, comprometer, valorizar e qualificar o colaborador para que possa assumir responsabilidades e iniciativas dentro da empresa. A segunda linha é a de comunicação, cujo objetivo é estabelecer um amplo sistema de informações capaz de ajudar a todos no cumprimento de suas tarefas com eficiência.
Contribuição do Profissional de Recursos Humanos no Programa de Endomarketing.
O profissional de RH, ao participar do programa de endomarketing, contribui nas seguintes áreas:

Treinamento: O treinamento é qualificado como educação, transmissão de valores necessários a todo o trabalho em equipe que implicam a possibilidade de desenvolvimento profissional e humano. O profissional de RH deve detectar as necessidades da empresa para seu crescimento e a avaliação das expectativas dos colaboradores.
Os programas de integração do novo colaborador à empresa são fundamentais para auxiliar no seu envolvimento, onde são disseminados o espírito de cooperação e o trabalho em equipe, assim como informações sobre a história, produtos e serviços da organização.
Seleção: O perfil dos candidatos para cada posição deve ser preparado de acordo com a filosofia e objetivos da empresa. O profissional de RH precisa apresentar um amplo conhecimento da empresa e dos cargos em questão. A combinação da capacidade de avaliar o candidato certo com a capacidade de vender a idéia da empresa para ele torna-se um dos requisitos para o profissional de RH; pois a idéia da empresa, seu objetivo, seu nível de excelência constituem o ponto mais forte para atrair o candidato e encantá-lo, da mesma maneira como a empresa deve encantar o cliente externo.

Planos de carreira: Os planos de carreira são válidos para o endomarketing, à medida que contêm as funções do cargo em questão, as qualidades para exercê-lo, a atitude desejável e o objetivo final da empresa. Os planos de carreira devem estar abertos a mudanças e atualizações e de acordo com a cultura organizacional da empresa. O profissional de RH deve estar atento às mudanças organizacionais e propor planos de carreira atualizados.
Motivação: O que caracteriza precisamente o endomarketing é seu objetivo de estabelecer um processo permanente de motivação do colaborador, tratando-o como cliente interno. A motivação das pessoas é a base para a harmonia e eficiência no ambiente organizacional. O profissional de RH precisa desenvolver pesquisa de clima organizacional, objetivando verificar o grau de motivação de seus colaboradores.

Trabalho em Equipe: Um dos aspectos básicos do endomarketing é o trabalho em equipe, pois a valorização do indivíduo é decorrente da função que este exerce dentro do grupo. O envolvimento dos colaboradores no processo de planejamento e de tomada de decisão facilita sua identificação com os objetivos da empresa e possibilita aos colaboradores sentirem-se parte integrante da empresa.
No processo de endomarketing o ambiente significa valores compartilhados, um ambiente formado pelo acesso de todos ao conhecimento, pela cooperação efetiva, pela liberdade de iniciativa. O profissional de RH empenha-se no sentido de incentivar o trabalho em grupo e a participação.

Liderança: O líder trabalha com o grupo e para o grupo, tem perfil democrático, divide responsabilidades, delega poderes, dialoga e ouve. Assim, surge a necessidade e o desafio de ensinar aos líderes como tratar o ser humano. A liderança é considerada um meio de focar e motivar o grupo para o alcance de seus objetivos. O profissional de RH trabalha no desenvolvimento de líderes, conceituando líder aquele que dá sustentação a seu grupo.

Comunicação: O profissional de RH tem atuado no processo de comunicação, identificando informações distorcidas e incompletas e trabalhando no sentido de criar espírito de equipe no grupo e levar a diretoria para tomar decisões sobre o programa de comunicação.
Concluindo, o profissional de RH utiliza as várias técnicas do endomarketing, ao segmentar as funções, o conceito e a prática de cliente interno, objetivando melhorar o ambiente profissional; ao explorar os talentos individuais; ao incentivar o trabalho em equipe, propiciando resultados significativos no tratamento com os clientes externos e ao desenvolver um sistema de comunicação que auxilie os membros organizacionais no cumprimento de suas atividades a nível excelente. O profissional de RH precisa estar atento, prever as tendências do mercado e apresentar as melhores soluções que se enquadrem à cultura organizacional.

Bibliografia
BEKIN, Saul F. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995.FELIPPE, Maria Inês. Criatividade, ousadia e ética: palavras chaves para o RH. RH em Síntese, SP: Gestão e RH Editora, p.24-26, março/abril 1999.CERQUEIRA, Wilson. Endomarketing: educação e cultura para a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994.DORNELLAS, Helena S. RH: agentes eficazes na obtenção da qualidade. Treinamento e Desenvolvimento, São Paulo, p. 33 –34, junho 1994.

Dados da Autora
Rosana Marques da SilvaFormação em PsicologiaMestre em Engenharia de Produção: Área de Qualidade e Produtividade com enfoque em Recursos Humanose-mail: sanamarques@uol.com.brTel: (0XX48) 2381872

Curso

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