quarta-feira, 16 de julho de 2008

Empresas de vigilância e de segurança não são obrigadas a contratar menor aprendiz

O trabalho exercido pelas empresa de segurança privada e de vigilância exigem o desempenho das atividades das pessoas envolvidas no trabalho em ambientes onde são comuns armas de fogo. Portanto, não compatível com o treinamento de menores aprendizes.

A 17ª Vara do Trabalho de Brasília julgou improcedente a ação proposta pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal - SINDESP/DF, pretendendo a declaração judicial de que as empresas representadas não estão obrigadas à contratação de menores aprendizes, exigência imposta pela Delegacia Regional do Trabalho. Inconformada com sentença o sindicato autor recorreu ao Tribunal Regional.

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região, acolheu os fundamentos do juiz relator e deu provimento ao recurso desobrigando a empresas representados pelo SINDESP-DF de contratar menores aprendizes, como pretendia a União Federal através do Ministério do Trabalho-DRT.

O juiz Alexandre Nery da Silveira, relator do recurso ordinário, na fundamentação do voto questionou o aprendizado que os menores poderiam receber. Afirmou que "Em razão das atividades que desempenham, as empresas representadas pelo sindicato Autor não possuem ambiente propício ao convívio de menores aprendizes". Por fim, ressaltou que os menores lidariam com armas de fogo ou freqüentariam ambientes onde o manuseio do armamento fosse rotineiro, situações não adequadas à formação de aprendizes.

Fonte: TRT 10 - (RO-00646-2006-017-10)
Luciana Galvãoluciana@laborbio.com.br

TAG QUESTIONS: QUANDO USÁ-LAS?

Dicas de Inglês

TAG QUESTIONS: QUANDO USÁ-LAS?

* Rosana Palmieri
Tag questions ou question tags são estruturas gramaticais utilizadas para confirmar uma pergunta e são colocadas após a pergunta. Os gramáticos americanos preferem utilizar o termo Tag question, enquanto que os britânicos preferem Question tag. O uso destas estruturas é mais utilizado em linguagem coloquial e informal, e pode expressar educação, ênfase ou ironia. Como construí-las?
1. Sempre com um verbo auxiliar, que deve concordar com o tempo verbal da frase precedente e um pronome. Ex: Michael doesn't know what he is doing, does he? You don't remember my name, do you? Pamela is working for UPS, isn't she? He read the manual, didn't he? My son was the best in the football game, wasn't he? She will travel next week, won't she? You won't forget to check my emails, will you? 2. Se a frase principal é afirmativa, a tag question passa a ser negativa e vice-versa. Ex: Are you American, aren't you? She's not an English teacher, is she? OBSERVAÇÕES
1. Fique atento para sempre utilizar pronomes no lugar de nomes. Ex: John works here, doesn't he? Not: John works here, doesn't John?
2. Quando o sujeito da frase principal for that, no one, somebody, something, utilize it para compor a tag question. Ex: I think that's a good idea, isn't it?
3. Quando o sujeito da frase principal for no one, somebody, something, utilize it quando a tag question se refere a alguma coisa ou nada. Ex: Something happened at Paul's house, didn't it? E utilize they quando a tag question se refere a alguém ou ninguém. Ex: No one phones Mary, do they? Somebody wanted to borrow Jack's bike, didn't they? É preciso prestar atenção à entonação! A tag question tem entonação crescente quando você fizer uma pergunta para obter uma informação: Ex: Dan Brown wrote the Da Vinci Code, didn't he? A tag question tem entonação decrescente quando você expressar uma opinião e espera que seu interlocutor concorde com você. Ex: The Da Vinci Code is an exciting book, isn't it? Se você tem alguma dúvida, encaminhe um e-mail para nefi@nefi-eb.com.br e a equipe de coordenação da NEFI-English & Business terá um imenso prazer em poder ajudá-lo. Site: www.nefi-eb.com.br * Rosana A. Palmieri é fundadora e diretora executiva da escola de idiomas NEFI-English & Business que há 19 anos atua junto a empresas nacionais e multinacionais na formatação de projetos personalizados de estudos dos idiomas espanhol, francês, inglês e português para estrangeiros. Responsável pela parceria no Brasil com a multinacional norte-americana GlobalEnglish no tocante ao ensino através de e-learning. Graduada em Letras e Arquitetura, com MBA em Marketing de Serviços pela USP. É responsável pelos negócios estratégicos da empresa.

SEJA O SEU PRÓPRIO COACH: APRENDA A FAZER PERGUNTAS


* Leila Navarro


Quem me conhece um pouco, ou já leu meus livros, sabe que costumo fazer muitas perguntas. Em um desses livros, "A Vida Não Precisa Ser Tão Complicada" (Editora Gente), usei nada menos do que 156 pontos de interrogação. Sou, sim, uma declarada adepta das perguntas porque elas nos fazem pensar e contribuem para o nosso autodesenvolvimento. Aliás, segundo o biólogo e cientista chileno Humberto Maturana, duas coisas impulsionam o crescimento do ser humano: curiosidade e dor. E ambas geram perguntas. Para constatar como a curiosidade nos mobiliza desde cedo, basta observar uma criança: tudo ela quer ver, pegar, experimentar, saber o que é ou para que serve. Vê-se que uma criança é sadia quando é sapeca e curiosa. Mesmo no adulto, a curiosidade não deixa de existir, apenas se sofistica. Instiga-nos a aprender, entender a vida, decifrar o mundo. É um claro sinal de saúde também, de interesse, de vida, de movimento e desejo. Agora, a mesma curiosidade que nos impulsiona a conhecer o mundo deve nos estimular a conhecer a nós mesmos, e é aí que entram as perguntas. Sou da opinião que temos de nos observar constantemente, questionar o que estamos sentindo, o que queremos, o que não queremos, o que nos dá prazer, o que nos incomoda, o que podemos aprender com as situações da vida e por aí vai. Já a dor, entendida aqui como sinônimo de sofrimento, tem a função de despertar a nossa consciência para algo que precisamos mudar em nossa vida ou em nós mesmos. Para crescer com ela, temos que identificar suas causas, e isso se faz com perguntas também. Se algo a(o) incomoda, pergunte-se por que isso está acontecendo com você. Se um sentimento desagradável aperta seu coração, questione-se o que a(o) faz se sentir assim. Se está infeliz, pergunte-se o que lhe causa infelicidade. Acredito que as perguntas são essenciais para o nosso equilíbrio nessa vida louca que levamos hoje em dia. Se deixarmos, a correria cotidiana nos coloca no piloto automático e começamos a fazer coisas sem nem saber o porquê. Daí a importância de nos questionarmos constantemente – questionar para onde vamos, o que queremos, o que estamos fazendo conosco. O objetivo de fazer perguntas não é propriamente obter respostas, e sim voltar a atenção para nós mesmos. Vejo tanta gente buscar a ajuda de um coach para ajudá-las a restabelecer esse equilíbrio ou conquistar os objetivos que desejam... E qual é a base do trabalho desse profissional? Perguntas! Sendo assim, você pode considerar o hábito de questionar-se como um auto-coaching, que a(o) levará a refletir sobre os rumos que tem seguido até agora, o que está dando certo, o que não está dando e o que pode ser mudado. Aqui vão algumas sugestões de perguntas para fazer em todos os momentos da vida, todos os dias até. Elas poderão trazer grandes insights para sua vida profissional.


O que me deixa motivada(o)?
Sinto-me confortável onde estou?
O que me deixa satisfeita(o) atualmente?
O que me incomoda?
O que aconteceu com meus sonhos?
Como tenho resolvido meus problemas?
Qual é o meu problema?
O que precisa acontecer para as coisas ficarem como eu quero?
O que essa situação difícil pode me ensinar?
O que estou fazendo para crescer?
O que estou deixando de fazer para crescer?


* Leila Navarro é palestrante motivacional no Brasil e no exterior. É autora de cinco livros, todos pela Editora Gente. Venceu o "8º Prêmio Top Of Mind Fornecedores de RH" na categoria "Palestrante do Ano", em 2005.


PROFISSÃO: PEDAGOGIA



Há que diga que para optar por um curso de Pedagogia é preciso gostar de crianças e não ter muito apreço por altos salários. Realmente, apesar do prestígio alcançado pela carreira de educador, muitos ainda não recebem remuneração condizente com a responsabilidade que estes profissionais têm em mãos. Mas o papel do pedagogo vai muito além da educação infantil. O curso de Pedagogia mudou. Antes eram ministrados três anos de disciplinas voltadas para educação e mais um ano de habilitação profissional. No início do curso, os alunos tinham aulas de Filosofia, Sociologia, Psicologia, entre outras matérias. Mais tarde, integravam o currículo as disciplinas relacionadas à Administração, que preparavam o futuro pedagogo para ser um administrador de escola, por exemplo. De acordo com novas diretrizes do governo federal, hoje os cursos devem formar docentes para os níveis de Educação Infantil e Fundamental I e gestores. Assim, as questões de gestão e administração permeiam todo o período do curso. "Para quem pretende ser um educador, é preciso saber que para qualquer docência, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, é obrigatório o curso de Pedagogia. Para exercer qualquer atividade de gestão ligada à educação, também é preciso fazer o curso", explica Hyrla Leal, coordenadora do curso de Pedagogia da PUC – SP, profissional com mais de 30 anos de experiência no mercado. O aperfeiçoamento e especialização desta carreira têm contribuído para a expansão do campo de trabalho do pedagogo. "Antes, o pedagogo era muito restrito à escola. Agora não, o campo foi muito ampliado. O profissional hoje é chamado para exercer uma série de atividades: ludoeducador, trabalhar nas empresas junto ao RH, com pedagogia social, com pedagogia hospitalar, etc.", conta a professora.
Até mesmo em razão destas novas especialidades e do surgimento de oportunidades antes inexploradas, a atualização do profissional é indispensável. Ele precisa estar atentos às novas tecnologias, conhecer e avaliar tendências pedagógicas, deve ter o hábito da leitura, freqüentar eventos culturais (cinema, teatro, mostras), participar de workshops e seminários e, claro, preparar-se bem para as aulas ou quaisquer outras atividades em que estiver envolvido. Hyrla também afirma que para o pleno desenvolvimento da profissão é preciso que o pedagogo seja comunicativo, trabalhe em grupo, saiba lidar e trabalhar com a diversidade, seja um facilitador da inclusão social e tenha comprometimento. "Se não houver paciência e compromisso, não se resolve nada! Tem de ter iniciativa também, não se pode ficar esperando que as coisas venham de cima", diz. Uma das tarefas mais recompensadoras pelo exercício da profissão ainda é o fato de contribuir para a formação das pessoas. O fato de poder influenciar na forma como os aprendizes – de todas as idades - percebem o mundo e a sociedade e auxiliar na formação de cidadãos melhores e mais conscientes do seu papel é motivo de muita realização. "O lado bom é esse: contribuir para melhorar a vida da comunidade e das pessoas. Isso é importante." A professora observa, porém, que este papel social do pedagogo ainda não é plenamente reconhecido. "As pessoas não têm idéia do que é um curso de Pedagogia, de que tipo de profissionais ele prepara. Pedagogia não é só Educação Infantil, é também Ensino Fundamental I, gestão e participação em muitas atividades", ressalta. Se você pretende conhecer melhor esta carreira, a professora Hyrla dá algumas sugestões de leitura:
Bibliografia de Paulo Freire;
Revista Nova Escola;
Revista Educação.